quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

9 filmes com efeitos especiais que revolucionaram o cinema



1. Viagem à lua (1902)
Georges Méliès descobriu os efeitos especiais acidentalmente, quando o obturador de sua câmera travou. Fundindo imagens e usando uma primitiva filmagem quadro a quadro – a vovó do stop motion – foi que ele fez o primeiro filme de ficção científica da história do cinema:Viagem à Lua.
2. king kong (1933)                                                                  
O stop motion já não era mais novidade, mas King Kong elevou a técnica a um novo patamar. Um boneco de poucos centímetros dividia a tela com atores reais, deixando maravilhado o público que não sabia dizer onde acabavam os efeitos e começava a realidade. O som, criado recentemente, deu mais realismo ainda ao gorila gigante que aterroriza Nova York.2.king kong
3. Tron: Uma odisseia eletrônica (1982)
Star Wars pode ter sido o pioneiro no uso de computadores, mas Tron foi o primeiro a utilizar a computação gráfica para criar modelos e cenários em sequências longas no cinema. Foi um grande passo para a história da ficção científica e abriu caminho para que, décadas depois, Matrix e Avatar também fizessem história. Apesar de toda a sua inovação, Tron foi um fiasco de bilheteria, o que pode ser atribuído à concorrência desleal do blockbuster E.T. – O Extraterrestre, lançado na mesma época.
4.Star Wars: Episódio IV – Uma nova esperança (1977)
Antes de Star Wars, os filmes de ficção científica eram considerados pouco lucrativos para a indústria cinematográfica. Mas o longa de George Lucas provou o contrário ao conquistar seis prêmios na festa do Oscar e trazer inovações que impressionam até hoje, elevando a tecnologia do cinema com os efeitos visuais obtidos pela primeira vez por meio de computadores.
5. O Exterminador do Futuro 2: O Julgamento Final (1991)
O Exterminador do Futuro 2 deixou sua marca no cinema com o avanço da computação gráfica e o efeito morphing – que já tinha dado as caras em O Segredo do Abismo (1989) – do personagem T-1000, um robô de metal líquido. O efeito virou uma sensação sem precedentes (alguém ai se lembrou do clipe de Black or White de Michael Jackson?). Mas hoje, quando o efeito é usado em um filme, você nem se impressiona mais.
6. Parque dos Dinossauros (1993)
Foi em Parque dos Dinossauros que, finalmente, os personagens digitais receberam um acabamento realista. Mas esse capítulo na história da evolução dos efeitos especiais quase não chegou a ser escrito. Spielberg chegou a fazer testes para filmar as cenas dos dinossauros em stop motion, mas, em seguida, foi convencido de que a computação gráfica tinha evoluído o suficiente. Para se ter uma ideia do avanço trazido pelo longa, basta comparar os dinossauros com o exterminador de metal líquido feito por James Cameron dois anos antes.
7.Toy Story (1995)
Mais do que o primeiro filme de animação feito totalmente por computação gráfica, Toy Story é conhecido no Brasil por ter roubado o título da produção nacional Cassiopeia, lançada poucos meses depois. Mas há quem ainda insista em dizer que se trata de uma injustiça, já que a Pixar criou os moldes para as cabeças dos personagens principais em argila, enquanto a produtora NDR Filmes fez modelos inteiramente virtuais. Dores de cotovelo à parte, Toy Story foi o responsável pela febre dos bichinhos digitais que inundaram as salas de cinema de lá para cá.
8. Matrix (1999)
É praticamente impossível pensar em Matrix sem se lembrar do efeito bullet time e de Neo (Keanu Reeves) desviando de um tiro. Essa tecnologia foi desenvolvida ainda na década de 1990 e consiste em filmar uma cena utilizando diversas câmeras, dispostas em círculo e disparadas de maneira sequencial. Depois de Matrix, o bullet time foi empregado amplamente em comerciais, vídeo clipes e outros filmes.
9.Avatar (2009)
O diretor James Cameron – que também é formado em Física – reinventou o cinema 3D com Avatar, e deu um salto gigante em relação aos seus irmãos mais velhos dos anos 1950, que causavam dor de cabeça. Para alcançar o resultado desejado, ou fazer um filme 100% em 3D sem que isso causasse nenhum desconforto ao espectador, a equipe de Avatar teve de aperfeiçoar todo o sistema de captação de imagens existente e desenvolver uma nova câmera. O resultado é o futuro do cinema. Que já começou.

sábado, 23 de fevereiro de 2013

Filmes mudos

Filmes mudos.
Para filmar um filme mudo,  você  precisa imaginar toda a história baseada apenas em imagens. Não haverá nenhum  diálogo falado, portanto, você deve direcionar os atores para usar gestos teatrais expressões faciais  para  comunicar o que estão sentindo. Quanto mais foco você der nas imagens visuais, mais intenso ficará seu filme .Você  pode intercalar cartazes com diálogos escritos quando necessário, mas tente não usar muito esse recurso. Em vez disso ,pense em alternativas  para desenrolar a trama , colocando personagens em uma série de situações dramática, e deixe que seus atores conduzam os altos  e baixos da história com o rosto e linguagem corporal.

Coleção de gêneros

Gêneros:
•Drama
•Ficção científica
•Ação/Aventura
•Fantasia
•Crime
•Comédia
•Horror
•Faroeste
•Guerra
•Épico
•Musical

Andrucha Waddington

andrucha1Andrucha Waddington: depois de dirigir a mulher e a sogra no ótimo Casa de Areia e de lançar, em 2007, Maria Bethânia – Pedrinha de Aruanda, Andrucha foi escalado para dirigir Orlando Bloom em um filme inspirado em obra de Bill Carter. O projeto parece promissor, porque conta uma história ambientada em Saravejo durante o certo à capital da Bósnia vivido entre 1992 e 1995. O protagonista do filme comentou em agosto do ano passado que o filme será um “relato muito pessoal e específico sobre a experiência de Bill Carter em Saravejo durante a guerra”.
Como quase sempre acontece, existe um bocado de rumor sobre o projeto. Parece ser um fato consumado que o filme será estrelado por Liam Neeson (no papel de Bill Carter), mas existem especulações sobre a participação ainda de Javier Bardem. Mais que contar a história pessoal de Carter, que trabalhou como voluntário durante a guerra, a produção pretende mostrar a vida das pessoas comuns em meio aos bombardeios, lutando para sobreviver e para manterem suas sanidades.

Eduardo Coutinho

eduardoc1Eduardo Coutinho: o maior (ou um dos maiores) documentaristas do Brasil lançou em 2007 Jogo de Cena e prepara, para este ano, uma nova produção. Intitulado provisoriamente como Antes da Estréia, seu novo filme inova dentro do que é o cinema inovador do cineasta. Explico: a produção conta, sem entrevistas – que são a especialidade de Coutinho – o trabalho de um grupo de atores que preparam, durante três semanas, a montagem de uma peça de teatro baseada em Tchecov.
Segundo o próprio diretor, Antes da Estréia será o seu filme mais caro. A idéia é praticamente um “big brother” teatral, porque durante três semanas o diretor comandou duas equipes filmando em alta definição oito horas por dia, acompanhando o cotidiano dos atores da peça. Poderá ser visto, na telona, o registro das leituras de As Três Irmãs, os ensaios e os bastidores da companhia teatral. E não será qualquer “trupe” a entrar no foco do diretor: ele filmou com o Grupo Galpão, de Belo Horizonte, um dos mais respeitados do país – e que completou 25 anos em 2007. A previsão inicial é que o filme ficasse pronto entre março e abril de 2009. Logo mais veremos em tela um texto difícil sendo preparado por um grupo de teatro de primeira que, de quebra, nos conta um bocado sobre a vida fragmentada dos artistas (e de nós).

Bruno Barreto


brunobarreto1Bruno Barreto: depois de reaparecer no cenário internacional com Última Parada 174, o diretor de Dona Flor e Seus Dois Maridos e O Que é Isso, Companheiro? está preparando-se para filmar a história da poetisa norte-americana Elizabeth Bishop. O filme, provisoriamente chamado de A Arte de Perder, está na fase de roteirização – feito por Carolina Kotscho, responsável anteriormente por Os Dois Filhos de Francisco.
A história de Elizabeth Bishop remonta ao Brasil dos anos 1950, quando a poetisa chegou ao Porto de Santos e, ao se envolver amorosamente com Lotta Macedo Soares, acabou decidindo ficar no país. O que seria uma estadia de duas semanas em terras tupiniquins, virou uma passagem por aqui de duas décadas. No Brasil, ela trabalhou incansavelmente, tanto produzindo poesia quanto traduzindo obras modernistas para o Exterior, além de documentar o suicídio de Getúlio Vargas, a ascensão de JFK e a queda de João Goulart. Ela voltou para os Estados Unidos na década de 1970, depois do suicídio de Lotta. Sem dúvida é uma história potente para se contar – e que bem dirigida, bem escrita e produzida, pode render um grande filme.

Fernando Meirelles

fernandom2Fernando Meirelles: depois de explodir com Cidade de Deus e de fazer dois grandes filmes nos Estados Unidos, um dos diretores brasileiros mais conhecidos no Exterior resolveu mudar radicalmente de temática. Deixará para trás a “seriedade” de The Constant Gardner e de Blindness – a ousada e um tanto polêmica adaptação para os cinemas de um dos principais romances de José Saramago – para se abraçar a um filme bem mais despretensioso. A dúvida é sobre duas informações que parecem desencontradas (ou não, como diria Caetano): de que em 2009 ele filmaria o livro de Jorge Furtado Trabalhos de Amor Perdidos e que, também, filmaria “uma comédia sobre adolescentes”, na palavra do diretor durante entrevistas em Dubai no final de 2008. A questão é se as duas idéias se tratam de um mesmo projeto ou seriam dois filmes diferentes um do outro. Vai saber?
Durante o lançamento de Blindness em Dumbai, em dezembro de 2008, Meirelles disse que seu próximo filme, já com roteiro, “será singelo, esperançoso e divertido”. Algo que casa com a adaptação que Jorge Furtado faria de seu próprio livro para os cinemas – uma encomenda de Meirelles. Se realmente for este o projeto do cineasta este ano, daí deve sair algo muito, muito bom. Afinal, Jorge Furtado é um dos grandes nomes criativos do cinema brasileiro e a dupla dele com Meirelles parece perfeita.
Trabalhos de Amor Perdidos é baseada na obra de William Shakespeare e conta a história de um brasileiro que ganha uma bolsa para estudar a obra do dramaturgo inglês com outros estudantes do mundo todo. Entraria aí um divertido elemento de multiculturalidade, cada vez mais em evidência atualmente. A história se passaria em Nova York e Londres. Parece uma história interessante para se contar/ver.

José Padilha

josepadilha2José Padilha: depois de consagrar o seu Tropa de Elite (Elite Squad para o mercado internacional) vencendo o Leão de Ouro como melhor filme no Festival de Berlim de 2008 – um dos 19 prêmios que o filme conseguiu -, José Padilha apresenta no mesmo festival, este ano, o documentário Garapa. O filme trata de um tema fundamental atualmente (na mesma medida que a questão energética): a fome. Filmado em preto-e-branco, Garapa segue por um mês a rotina de três famílias cearenses que estão (usando o termo politicamente correto) em situação de “insegurança alimentar grave”.
Em outras palavras, vivem na miséria e, muitas vezes, passam fome. O filme está fazendo sua estréia mundial justamente agora, enquanto escrevo estas linhas, na mostra Panorama do festival alemão. Mas este é um projeto acabado do diretor, que voltou às suas raízes de documentário depois do sucesso de Tropa de Elite. Um movimento de “retorno à casa” feito antes por figuras como Walter Salles. Só que tão importante quanto saber o que ele fez em seguida do sucesso é olhar qual será seu próximo passo.
O estúdio Universal Pictures contratou José Padilha para filmar o roteiro baseado na última obra do escritor Robert Ludlum, responsável pela trilogia que levou Jason Bourne para os cinemas. Definitivamente não é pouca responsabilidade – e nem uma oportunidade pequena. O projeto se chama The Sigma Protocol e está previsto para ser lançado em 2010. Levando em conta o estilo do diretor brasileiro, a história recheada de perseguições e no melhor estilo “intriga internacional” deve lançar definitivamente Padilha no cenário internacional. Como o projeto está em pré-produção, mais especificamente na fase de tratamento do roteiro, ainda não se sabe quem serão seus protagonistas.
O que já sabemos é que o roteiro está sendo assinado por Matt Holloway e Art Marcum (responsáveis por Iron Man e Punisher: War Zone). Nada mal, hein? O estúdio divulgou que a última obra de Ludlum será “atualizada” pelos roteiristas, aproveitando o clima econômico atual para transformar o protagonista em um especialista em economia de eventos catastróficos.
Publicações internacionais também apontam Padilha como o diretor de outras duas produções hollywoodianas: A Willing Patriot e Marching Powder. O primeiro é uma produção da Warner que narra a história de um agente federal dos Estados Unidos que investiga uma rede de terroristas que estaria atuando na fronteira do Brasil, Paraguai e Argentina. A Willing Patriot deve chegar aos cinemas também em 2010. Marching Powder, baseado em uma história real, conta a história de um traficante de droga britânico que acabou preso na Bolívia acusado de promover turismo ilegal para estrangeiros naquele país. Don Cheadle é um dos nomes apontados para trabalhar neste segundo projeto.

Walter salles

waltersalles2Walter Salles: o diretor que nos levou ao Oscar com Central do Brasil e depois estreou no cinemão hollywoodiano com o pouco respeitado Dark Water, volta a trabalhar em um projeto internacional importante. Antes, claro, ele voltou para as suas raízes, filmando Linha de Passe – produção que concorreu a Palma de Ouro em Cannes em 2008 e que rendeu o prêmio de melhor atriz para Sandra Corveloni no festival francês. Linha de Passe, vale citar, ainda ganhou três importantes prêmios no Festival de Havana, em Cuba. Mas vamos ao seu passo seguinte: On the Road, adaptação de uma das obras-símbolo do escritor beatnik Jack Kerouac. O curioso é que o nome de Salles foi aprovado pelo produtor Francis Ford Coppola em 2005 e, até agora, pouco se sabe do projeto.
O certo é que o roteiro estaria a cargo de Jose Rivera, responsável pelo texto de projetos como Diarios de Motocicleta e Trade. Considerado “em produção”, o filme originalmente seria lançado este ano, mas parece parado no tempo. Quer dizer, quase. Uma notícia da CNN.com de outubro de 2008 atualizava o público sobre o projeto. Segundo o texto, Salles estava se preparando para começar a filmar a história contada por Kerouac conforme ela é narrada e, paralelamente, ele iria produzir um documentário sobre o movimento Beat, incluindo entrevistas com os escritores e demais pessoas que participaram do movimento e da obra de Kerouac e que continuam vivos. Um verdadeiro projeto 2 em 1. Segundo a CNN.com, Salles começaria a filmar no nosso outono.
Mas um detalhe: além de Linha de Passe e agora de On the Road, Walter Salles se envolveu em dois projetos coletivos. O primeiro, em 2007, celebrava os 60 anos do Festival de Cannes. Salles foi um dos 35 cineastas que produziu um curta de 3 minutos para o filme Chacun son Cinema (A Cada Um Seu Cinema) para o festival. No ano passado ele fez parte de Stories of Human Rights, que comemorava os 60 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos. Salles e Daniela Thomas foram dois entre os 25 cineastas escolhidos para fazer parte do projeto com curtas-metragens.


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